sábado, 24 de maio de 2014

Resenha do Livro " A Alegria de Ensinar" de Rubem Alves

Artigo por Adeilson de Souza Santana - sexta-feira, 23 de novembro de 2012
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A Alegria de Ensinar
A Alegria de Ensinar
Esse livro é uma reflexão do autor sobre aquilo que ele acredita ser o principal assunto a ser pensado e discutido em educação: a relação entre a vida, a felicidade e a própria educação considerada na interação professor-aluno-disciplina.

Ser mestre é ter como missão ensinar a felicidade. Nesta visão, Geografia, História, Química, Física, Biologia, Matemática e as demais disciplinas são ou deveriam ser "bolinhas de gude", brinquedos, objetos de prazer. Deste modo, a tarefa do professor é seduzir para que o aluno deseje e, assim fazendo, aprenda.

Essa perspectiva traz à tona uma necessidade: discutir a realidade que é, na verdade, o avesso do ideal exposto acima, fazendo do mesmo uma utopia. Por esse motivo, é abordada a necessidade de desfazer o medo, a ansiedade, o sofrimento que a escola traz quando olha os alunos como inimigos a serem confundidos e torturados e, com essa finalidade, faz com que a vida seja desconectada do ensino.

O que se aprende não tem utilidade para a vida, relação com ela - e não se trata de utilidade econômica, de mercado, que, aliás, é criticada sem, no entanto, ser descartada. Sabedoria e conhecimento tornam-se incompatíveis por causa do adestramento que visa a mera repetição: um eco. Tudo isso engendra o medo de pensar, coíbe a aventura, o sonho, a criatividade e mata a criança que cada um deveria ter sempre viva dentro de si. É um assassinato mediado pelos moldes, formas, coisas de fazer ficar igual, onde não cabem sentimentos, sonhos, beleza e "inutilidade". Mas esse quadro pode ser alterado.

O que cabe, pois, ao professor é, pela magia da sua palavra, viabilizar metamorfoses promovendo a realização das potencialidades do aluno; metáforas: extrair vida da morte, príncipes de sapos, artistas de operários, borboletas de lagartas, observando que o contrário de cada um desses "feitiços" também é possível. Recorrendo a alguns filósofos, religiosos, pensadores e artistas o autor embasa seu ponto de vista, afirmando, ele mesmo, que "educação é o processo pelo qual a Palavra desperta os mundos adormecidos", o mundo da psicanálise, dos sonhos (que é onde mora a criança). Metamorfose, poesia, vida e morte são temas recorrentes em toda obra que, composta em formato de livro de crônicas, medita em tom prosaico sobre o sentido do ensino, a razão de ser da tarefa de educar.

Por esse elenco de razões, é um livro interessante para todos na educação, especialmente áreas como a Didática e a Filosofia da Educação; e para pessoas que estão às voltas com a reflexão sobre estrutura e funcionamento do ensino nos vários níveis. É uma obra a ser prescrita muito especificamente para todo aquele que se pensa educador ou pretende sê-lo, sendo também acessível a praticamente qualquer leitor.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/21970/resenha-do-livro-a-alegria-de-ensinar-de-rubem-alves#ixzz32fvGyuYE

Ensinar bem é... saber planejar

O planejamento deve estar presente em todas as atividades escolares. Improvisos às vezes acontecem, mas não podem virar regra


planejamento é a etapa mais importante do projeto pedagógico, porque é nela que as metas são articuladas às estratégias e ambas são ajustadas às possibilidades reais. Existem três tipos de planejamento escolar: o plano da escola, o plano de ensino e a sequência ou projeto didático. O primeiro traz orientações gerais que vinculam os objetivos da escola ao sistema educacional mais amplo. O plano de ensino se divide em tópicos que definem metas, conteúdos e estratégias metodológicas de um período letivo. A sequência didática é a previsão de conteúdo de um conjunto de aulas e o projeto um trabalho mais longo e complexo.


O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e coordenação da atividade do professor, que articula o que acontece dentro da escola com o contexto em que ela se insere. Trata-se de um processo de reflexão crítica a respeito das ações e opções ao alcance do professor. Por isso a idéia de planejar precisa estar sempre presente e fazer parte de todas as atividades — senão prevalecerão rumos estabelecidos em contextos estranhos à escola e/ou ao professor.

Para José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, não há ensino sem planejamento. "Se a escola é o lugar onde por excelência se lida com o conhecimento, não podemos agir só com base no improviso", diz. "Ensinar requer intencionalidade e sistematização." O poder de improvisação é sempre necessário, mas não pode ser considerado regra.

Trabalho coletivo

Planejar é um ato coletivo que envolve a troca de informações entre professores, direção, coordenadores, funcionários e pais. Isso não quer dizer que o produto final venha a ser um documento complicado. Ao contrário, ele deve ser simples, funcional e flexível.

E não adianta elaborar o planejamento tendo em mente apenas alunos ideais. Avalie o que sua turma já sabe e o que ainda precisa aprender. Só assim você poderá planejar com base em necessidades reais de aprendizagem.

Esteja aberto para acolher o aluno e suas circunstâncias. E, é claro, para aprender com os próprios erros e caminhar junto com a classe.

Planejar requer:
  • pesquisar sempre;
  • ser criativo na elaboração da aula;
  • estabelecer prioridades e limites;
  • estar aberto para acolher o aluno e sua realidade;
  • ser flexível para replanejar sempre que necessário.
Leve sempre em conta:
  • as características e necessidades de aprendizagem dos alunos;
  • os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico;
  • o conteúdo de cada série;
  • os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino;
  • as condições objetivas de trabalho.
Com base nisso, defina:
  • o que vai ensinar;
  • como vai ensinar;
  • quando vai ensinar;
  • o que, como e quando avaliar.


http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/ensinar-bem-saber-planejar-424802.shtml




  Consultório de Psicopedagogia Clínic

sexta-feira, 16 de maio de 2014

UM CLÁSSICO!
“Meu encanto precisa da saudade...”
“Era uma vez uma menina que amava um pássaro encantado que sempre a visitava e lhe contava estórias, o que a fazia imensamente feliz. Mas chegava um momento que o pássaro dizia: “Tenho que ir”. A menina chorava porque amava o pássaro e não queria que ele partisse. “Menina”, disse-lhe o pássaro, “aprenda o que vou lhe ensinar: eu só sou encantado por causa da ausência. É na ausência que a saudade vivi. E a saudade é um perfume que torna encantados todos os que os sentem. Quem tem saudades esta amando. Tenho que partir para que a saudade exista e para que continue a ama-la e você continue a me amar...” E partia.
A menina, sofrendo a dor da saudade maquinou um plano: quando o pássaro voltou e lhe contou estórias e foi dormir, ela o prendeu em uma gaiola de prata, dizendo: “Agora ele será meu para sempre.” Mas não foi isso que aconteceu. O pássaro, sem poder voar, perdeu as cores, perdeu o brilho, perdeu a alegria, não tinha mais estórias para contar. E o amor acabou. Levou um tempo para que a menina percebesse que ela não amava aquele pássaro engaiolado. O pássaro que ela amava era o pássaro que voava livre e voltava quando queria e ela soltou o pássaro que voou para longe.”

Rubem Alves in A menina e o pássaro encantado
www.lojarubemalves.com.br
www.institutorubemalves.org.br

sábado, 10 de maio de 2014


TICs na Educação: 10 Recomendações Para Aplicá-la

 

No primeiro artigo da série falamos sobre os 13 Motivos para usar TICs na Educação. Hoje falaremos de algumas premissas que escolas e educadores devem seguir para implementar TIC na sala de aula e mesmo como sugestão de atividades extras.
Se pararmos para pensar, a tecnologia é algo que já está inserido na rotina de crianças e adolescentes das gerações Y e Z. Sendo assim, podemos pensar em maneiras de inserir TICs na educação de forma a tornar o uso produtivo. A própria Unesco defende que cada país deve ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em sala de aula. Saiba mais os motivos  e recomendações.

10 Recomendações para uso de TICs na Educação

TICs na Educação
1. Criar ou Atualizar políticas ligadas ao aprendizado móvel: Verifique as restrições do ambiente e se ele possibilita a utilização de tecnologias conectadas a internet.
2. Conscientizar sobre sua importância: Deve haver uma conscientização do uso das ferramentas para que se mantenha o foco no seu propósito.
3. Expandir e melhorar opções de conexão: A utilização de TICs na Educação depende em alguns casos da melhoria da infra estrutura. Isso deve ser estudado para que não hajam problemas futuros no desenvolvimento das metodologias.
4. Ter acesso igualitário: Todos dentro da sala de aula devem ter os mesmos direitos, e caso hajam atividades extras deve-se garantir que todos terão acesso igualitário as ferramentas educacionais.
5. Garantir equidade de gênero: A Tecnologia na Educação e suas atividades não deve oferecer nenhuma discriminação quando perfil do utilizador, qualquer atividade deve ser levada em conta.
6. Criar e otimizar conteúdo educacional: Todo o material criado deve ser pensando no formato de uma nova dinâmica de aula. Utilizem as tecnologias inclusive para criar o material didático.
7. Treinar professores: Os professores devem estar aptos e seguros a utilizar a tecnologia na sala de aula. Leia mais dicas no artigo “10 competências do Professor Moderno”.
8. Capacitar educadores usando tecnologias móveis: O professor deve ser estudante utilizando a TIC.
9. Promover o uso seguro, saudável e responsável de tecnologias móveis: Deve-se prestar atenção para que os alunos não passem ser dependentes da tecnologia na sala de aula e isso passe a ser algo prejudicial.
10. Usar tecnologia para melhorar a comunicação e a gestão educacional: A tecnologia na educação não deve ser uma barreira e sim um meio de estímulo de comunicação entre pais, professores e estudantes.
Você pode começar a aplicar a Tecnologia na Educação utilizado ExamTime. Confira o Mapa Mental resumo que criamos para você recordar dos conceitos apresentados e começar a criar seus recursos de estudo e aplicá-los em sala de aula!
TICs na Educação
Envie suas dicas e opinião sobre como podemos inserir a Tecnologia na Educação. Convidamos todos a também fazerem parte do Grupo de discussão “Tecnologia na Educação” criado no G+, clique aqui!
Fonte: Policy Guidelines for Mobile Learning – Unesco



https://www.examtime.com/pt-BR/blog/tics-na-educacao/

Sorrir faz bem à saúde

Parece piada, mas há quem afirme que dar boas gargalhadas diante de situações que causam dor, como quebrar uma perna, pode amenizar o desconforto. De certa forma, faz sentido: a cada sorriso o cérebro é induzido a produzir e liberar mais endorfina, o neurotransmissor relacionado às sensações de prazer e bem-estar, além de ser um potente analgésico natural.
Sorrir faz bem a saúdeMas para os especialistas, não é apenas com um sorriso que a dor intensa vai passar. “Ainda há poucas pesquisas nesse sentido, mas já é comprovado que o sorriso causa uma ação bioquímica no organismo que resulta em reações benéficas, mas não a ponto de cessar a dor intensa”, acredita Sérgio Luís de Miranda, médico e cirurgião especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). “Dizem até que o sorriso é tão eficiente quanto o relaxamento, a meditação e os exercícios físicos”, completa o dr. Miranda.
Sorrir pode até não ser o melhor – ou único – remédio, mas que faz bem à saúde os especialistas concordam. Pesquisa divulgada em 2006 pela Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, na Califórnia (EUA), comprova que o riso colabora para aumentar a produção e a atividade no organismo das células NK (do inglês, natural killers), responsáveis por destruir vírus e até tumores presentes no organismo. E mais: o sorriso vem sendo utilizado como recurso de humanização no cuidado de pacientes em hospitais do mundo todo.
O filme Patch Adams – O Amor é Contagioso, de 1998, em que um médico se veste de palhaço para atender crianças internadas, trouxe o tema para as telas e a realidade americana já é vivida por grupos de atores que, vestidos de palhaços, visitam hospitais para aumentar a auto-estima e alegrar os pacientes, familiares e profissionais da saúde.
Para Ana Lúcia M. da Silva, psicóloga do Departamento de Pacientes Graves do HIAE, o riso pode ser um recurso terapêutico na medida em que altera o estado emocional da pessoa, tornando-a mais favorável a enfrentar situações psicologicamente difíceis, como uma doença grave na família.
“O senso de humor e o sorriso espontâneo estão relacionados a melhor qualidade de vida e percepção de bem-estar, além de favorecer o enfrentamento de adversidades e frustrações. Entretanto, não podemos relacionar a isso maior possibilidade de cura não relacionada a fatores comportamentais, como a adesão ao tratamento, por exemplo”, defende a psicóloga.

Benefícios extras para o corpo

Além de garantir boas doses de endorfina e proporcionar bem-estar, uma boa risada ainda traz vantagens para os sistemas cardiovascular, respiratório e imunológico.
O senso de humor e o sorriso espontâneo estão relacionados a melhor qualidade de vida e percepção de bem-estar

Sistema cardiovascular

É ativado com o sorriso, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de provocar a vasodilatação das artérias. Esse conjunto de reações proporciona maior fluxo de sangue para todo o organismo.

Sistema respiratório

Durante a risada os pulmões passam por uma hiperventilação, o que eleva a concentração de oxigênio na circulação sanguínea e resulta em melhor distribuição de oxigênio aos tecidos.

Sistema imunológico

Além de colaborar para a produção das células NK, as boas gargalhadas aumentam a quantidade de saliva, que também é benéfica para a imunidade. “Com o acréscimo da saliva, sobe o nível de imunoglobulina, substância capaz de combater gripes e resfriados”, explica Ana Paula Zalchenko Fonseca, cirurgiã-dentista especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do HIAE.
Depois de tantos benefícios, o que vale mesmo é uma risada sincera e natural. Esta sim desencadeia os mecanismos do corpo para a produção de endorfina e a sensação de prazer e bem-estar. Então, sorria! Seu corpo e sua mente agradecem.
 
 http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/sorrir-faz-bem-a-saude.aspx


Importância e área de atuação da Pedagogia


A sociedade contemporânea tem sido assinalada por rápidas modificações de desempenho, que se refletem claramente na área educacional. Para acompanhar essas alterações, governos e educadores se empenham numa fundamentada reconstrução sobre a concepção de educadores. Através desse contorno contemporâneo dado à educação e às sucessivas mudanças em seu conceito, deixa de ser reservada a atuação de ensino-aprendizagem somente em espaços escolares formais, esse procedimento atravessa os muros da escola, para diferentes e diversos setores como: ONGs, família, trabalho, lazer, igreja, sindicatos, clubes, etc. Faculta-se atualmente devido às mudanças ocorridas um novo cenário para a educação, dando uma cartografia significante à educação não formal.

O pedagogo, na sociedade em que vivemos passa a atuar como educador social em empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de transmissão (rádio e Tv), formando atualmente, um novo panorama de ação deste profissional, que ao atravessar a divisória da escola, invalida preconceitos e idéias de que o pedagogo está apto para exercer suas funções apenas na sala de aula. Nos dias atuais o lema é de que onde houver uma prática educativa, se instala uma ação pedagógica. O processo de ensino-aprendizagem é vivenciado não somente dentro da escola, mas é uma ação que acontece em todo e qualquer setor da sociedade, que se caracteriza como a sociedade do conhecimento, porque a educação formal e a não formal caminham paralelamente e tornam a educação o principal instrumento contra a desigualdade social.

Pedagogia se refere à arte, ciência e profissão de ensinar. O curso de Pedagogia tem sua origem vinculada à Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras e à de Educação, criada em 1937. A licenciatura em Pedagogia, nos termos das diretrizes curriculares nacionais, assegura a formação de profissionais da educação prevista no art. 64 da Lei nº 9394/96 que diz:A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. Ao mesmo tempo em que forma professores, a Pedagogia prepara pessoas capazes de compreender e colaborar para a melhoria da qualidade em que se desenvolve a educação na realidade brasileira, envolvidos e compromissados com uma formação da idéia de transformação social.

O curso de licenciatura em Pedagogia terá carga horária mínima de 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico. Assim, o curso de graduação em Pedagogia oferece ao pedagogo uma formação integrada para exercer a docência nas séries iniciais no Ensino Fundamental, na Educação Infantil e nas disciplinas pedagógicas dos cursos de formação de professores e também para atuar na gestão dos processos educativos escolares e não-escolares bem como na produção e difusão do conhecimento do campo educacional.

As atividades docentes também abrangem a participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, no planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares


Canal da Educação
http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/importancia-area-atuacao-pedagogia.htm

Quem inventou a histórias em quadrinhos?

quem-inventou-a-historias-em-quadrinhos

A primeira história em quadrinhos (HQ) moderna foi criada pelo artista americano Richard Outcault em 1895. "A linguagem das HQs, com a adoção de um personagem fixo, ação fragmentada em quadros e balõezinhos de texto, surgiu nos jornais sensacionalistas de Nova York com o Yellow Kid (‘Menino Amarelo’)", diz o historiador e jornalista Álvaro de Moya, autor do livro História da História em Quadrinhos. A tirinha de Outcault fez tanto sucesso que os grandes jornais nova-iorquinos entraram em pé de guerra para ter o Yellow Kid em suas páginas. Mas é claro que esse formato original para contar uma história não surgiu na cabeça de Outcault de uma hora para outra. Se a gente for buscar as primeiras raízes das HQs, podemos chegar às pinturas rupestres feitas pelos homens pré-históricos, que serviam para contar, por exemplo, como eram suas aventuras nas caçadas.
Os quadros das igrejas medievais que retratavam a via sacra - os últimos momentos da vida de Jesus na Terra - também podem ser considerados antepassados das tirinhas. A grande diferença é que esses ancestrais das HQs não tinham texto, os enredos eram desenvolvidos apenas com uma seqüência de desenhos. "As histórias em quadrinhos constituem um meio de comunicação de massa que agrega dois códigos distintos para transmitir uma mensagem: o lingüístico (texto) e o pictórico (imagem)", diz o pesquisador Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisa de História em Quadrinhos, da Universidade de São Paulo (USP). Foi só no século 19 que a coisa começou a mudar, com pioneiros como o suíço Rudolph Töpffer, o francês Georges Colomb e até o italiano Angelo Agostini, radicado no Brasil desde os 16 anos de idade.
Apesar de esses artistas terem criado trabalhos unindo texto e imagem anos antes de Yellow Kid, características importantes das HQs modernas, como o uso dos balõezinhos com as "falas", por exemplo, só surgiriam realmente nas tirinhas do personagem americano.


Mundo Estranho
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-inventou-a-historias-em-quadrinhos
Gente bonita, boa noite, dica de hoje:
A turma do Charlie Brown
http://gibibox.blogspot.com.br/2013/04/pingo-de-gente-charlie-brown-edicao-01.html

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Osvaldo Morais - Benefícios das novas tecnologias na Educação e na EAD



As novas tecnologias abrem “janelas” de comunicação com o mundo, formando alunos, atualizando professores, ao mesmo tempo em que a interação entre todos se expande, sai da sala de aula e abrange o país e o mundo. Nesse contexto está a EAD, onde as tecnologias atuam vencendo distâncias entre educadores e educandos e entre eles todos e o conhecimento, a partir de estratégias pedagógicas eficientes.

Convêm salientar que a internet é a estrada de via dupla que a cada dia agiganta-se em possibilidades de comunicação e interação, permitindo melhores meios de construção de conhecimento através de textos, hipertextos, mídias audiovisuais, videoconferência, e o que vier.

O rádio e a TV já educam informalmente à medida que informam, incita, argumenta e abre espaço para discussão. José Manuel Moran diz, com toda propriedade que “a TV não diz que educa, mas por não dizer educa tão bem”. Os audiovisuais são ótimos recursos complementares da educação.

Que desafios e dificuldades surgem com a incorporação das tecnologias à prática educacional?

Não é raro percebermos que nas atividades que envolvem o uso de recursos tecnológicos na Educação muitos alunos demonstram estar mais familiarizados do que o professor. Quando isto acontece o professor sente-se pouco á vontade em parecer que não é o detentor do saber naquele momento, daí muitos preferem abster-se do uso dos recursos tecnológicos por não estar tão seguros do seu uso ou mesmo por não possuir uma proposta pedagógica referente.

Segundo o professor José Manuel Moran: "do ponto de vista metodológico o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de provocação na sala de aula”.

Muitas máquinas são compradas, mas nem sempre a Escola detêm o conhecimento suficiente.

Normalmente introduzem computadores conectados à internet e esperam apenas com isso os bons frutos, que resolvam os problemas do ensino. É necessário perceber que antes mesmo do uso dos recursos tem que ter a base, o sustentáculo, que é o plano pedagógico, ações e objetivos muito bem estudados e estabelecidos. Para tanto os professores devem ser também bons gestores de seu trabalho, maduros, atualizados e atualizadores.

No concernente às tecnologias na EAD, vemos dificuldades nas seguintes situações: quando o aluno não é suficientemente organizado para gerir seu aprendizado, deixando de ter autonomia em sua própria vida, e daí advém a desmotivação e a evasão. Isso também acontece com o ensino presencial, mas na EAD é preciso um trabalho maior para encurtar essa distância.

Cabe ao professor e demais profissionais buscar programas de formação continuada, percebendo que estamos diante de um novo paradigma, unindo a sala de aula ao mundo tecnológico que nos espera e nos exige ainda mais a cada novo recurso ou ferramenta que surge. Ou seja, unir verdadeiramente a novas tecnologias e o saber fazer e colher o melhor de cada uma delas aos aspectos da educação.


Educação e solução Web
Osvaldo Morais

http://www.osvaldomorais.com/index.php/Artigos/osvaldo-morais-beneficios-das-novas-tecnologias-na-educacao-e-na-ead.html

Ter um animal de estimação ajuda no desenvolvimento das crianças

crianças e animais de estimação
Hoje vendo esse vídeo emocionante do garotinho recebendo um cãozinho de presente, fiquei emocionada com a pureza dessa criança.

Todos os pais devem incentivar desde cedo as crianças a terem amor pelos animais e não basta só falar, eles precisam viver essa experiência também. Já ouvi mães dizerem: "eu não tenho cachorro porque dá muito trabalho, tem que limpar, cuidar. Mas acho lindo meus filhos quando vêem um cachorro na rua chamam de 'meu', dão até nome para eles".

O que adianta as crianças verem de longe e só por alguns minutos ou segundos?

Vocês sabiam que um bebê exercita a coordenação motora fina quando controla sua força para acariciar um cachorro, gato, coelho, etc?
Ele também treina a marcha ao engatinhar, tentar andar ou até mesmo correndo atrás de um animal.

Pesquisadores, afirmam que acariciar um cachorro reduz pela metade a quantidade de remédios em um paciente.

Ter um animal também é muito importante para a criança aprender a ter responsabilidades, ensinando-a a cuidar, dar comida, água, levar para passear, ter cuidados com a higiene, etc.

"É um excelente treino para a afetividade", diz Sandra de Oliveira Campos (Pediatra).

Com certeza a Dra. Sandra tem razão, pois todas as pessoas que eu conheço que dizem não gostar de animais, são pessoas frias, que não se importam em ajudar o próximo. 

Ter uma criança amorosa, feliz, que se preocupa com a natureza e com as pessoas à sua volta, com certeza compensa todo "trabalho" que um animal pode dar.
 
 
Amor de Meg
Meg Lima
http://amordemeg.blogspot.com.br/2013/04/ter-um-animal-de-estimacao-ajuda-no.html

Resgatando Brincadeiras Antigas

 
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além de brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa, dentre várias outras e, assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.
Uma boa sugestão para comemorar o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para se distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e as possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que para brincar não precisamos gastar.
Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas.

- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém, desta vez, pegue duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.
 
- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações delas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.
- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora, põe a mão no chão; senhora, senhora, pule de um pé só; senhora, senhora, dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.
 
- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.
 Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
R7 - Brasil Escola 

http://www.brasilescola.com/dia-das-criancas/resgatando-brincadeiras-antigas.htm